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Terra Roxa sedia encontro diocesano dos Grupos de Família

Está agendado para dia 15/09, o Encontro Diocesano dos Grupos de Família. A Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Terra Roxa, será anfitriã deste evento que deve reunir coordenadores e animadores dos Grupos.

A programação, que terá início às 8h30, aborda o tema “Cebs: Igreja em saída na defesa da vida das juventudes”. A assessoria será do teólogo João Santiago, da Arquidiocese de Curitiba.

A finalidade do encontro diocesano é orar, perceber os desafios que se impõem perante a juventude e quais meios a Igreja dispõe para auxiliar, além de partilhar as experiências.

As inscrições podem ser realizadas até dia 6/09 com as coordenações nos Decanatos.

O Papa Francisco tem motivado os cristãos para que sejam “Igreja em saída”, isto é, pessoas interessadas, dispostas e com vontade em fazer o bem fora do ambiente das estruturas da Igreja. Afinal, ser cristão de sacristia é fácil. O ‘xis’ da questão é perceber os desafios que os jovens enfrentam no acesso às políticas públicas de educação e de emprego, por exemplo. Mas além de perceber, é participar efetivamente dessas discussões e propor suas ideias acerca do tema.

No contexto da abordagem das políticas públicas, feito pela Campanha da Fraternidade (CF), há muito o que refletir e propor para a juventude. “Política pública não surge da noite para o dia. Para ser eficaz, precisa brotar a partir de uma necessidade que, geralmente, é apontada pela população”, afirmou o assessor diocesano da CF, Pe. André Mendes, em entrevista para a Revista Cristo Rei (março/2019). O espaço de participação nos conselhos de jovens dos municípios é caminho fundamental a percorrer.

Conforme o Atlas da Violência, publicado pelo conceituado Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, “quando analisamos a violência letal contra jovens, verificamos, sem surpresa, uma situação ainda mais grave e que se acentuou no último ano: os homicídios respondem por 56,5% da causa de óbito de homens entre 15 a 19 anos. Quando considerados os jovens entre 15 e 29 anos, observamos em 2016 uma taxa de homicídio por 100 mil habitantes de 142,7, ou uma taxa de 280,6, se considerarmos apenas a subpopulação de homens jovens”. O combate à violência, portanto, é outro indicativo a ser considerado na elaboração de políticas públicas para os jovens e, no caso da Igreja, de defesa da vida das juventudes.