O mundo precisa de solidariedade agora e no pós-pandemia. A comunidade global vive uma angústia sem tamanho. Quando terminará essa pandemia e quando será possível voltar à normalidade? Preparar-se para esse retorno é outra incerteza, pois ninguém tem a chave para abrir essa porta. E se ela abrir o que cada um encontrará? Que “normal” espera homens e mulheres no futuro?

No conjunto de atividades da Igreja neste tempo de pandemia, é possível perceber uma presença visível dos leigos nas pastorais sociais. A Pastoral do Auxílio Fraterno é uma delas que se inclui neste rol e que está sendo muito requisitada nesse tempo.

O coordenador no Decanato de Rondon e membro da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, de Marechal Cândido Rondon, Elenor Haag, afirma que os gestos de partilha estão acontecendo de maneira muito acentuada, especialmente porque as pessoas viram muitas famílias que agora estão sem renda e sem alimentos por terem perdido o emprego.

“O povo católico colabora muito e até aumentou o número de doações de alimentos”, destaca Haag que também considera o envolvimento de outras estruturas públicas, como Centros de Referência em Assistência Social que atendem as pessoas. “A procura por alimentos aumentou, mas de tantas doações recebidas estamos atendendo com sobra de alimentos. No caso das nossas paróquias os atendimentos acontecem satisfatoriamente”, revela.

Na opinião de Haag, o coração das pessoas se torna mais generoso neste momento e assim deverá continuar. “Essa pandemia está mexendo com o coração de muitas pessoas. As coisas estão mudando. Nós percebemos que a nossa comunidade está mais generosa, bem mais cooperativa. É uma mudança de comportamento e seremos melhores cristãos. Todo mundo vai pensar mais no próximo, com certeza”, acredita.

A matéria completa está na edição impressa da Revista Cristo Rei que você encontra na secretaria da sua Paróquia. Aproveite e faça a sua doação de alimentos para as pessoas que mais precisam neste momento.