O ano de 2021 marca os 50 anos de história do Movimento de Cursilhos de Cristandade (MCC) na Diocese de Toledo. Durante essas cinco décadas, muitos foram os desafios na evangelização, porém maiores e significativos foram os avanços que o movimento alcançou.

O MCC, na Diocese de Toledo teve início no dia 29 de setembro de 1971. Sendo um dos primeiros entusiastas do Movimento, o senhor Bonato, que na época trabalhava em Ibema (PR).

No início da década de 1970, Cascavel ainda pertencia à Diocese de Toledo. O primeiro cursilho masculino foi realizado no Seminário Diocesano São José, em 1971. Neste seminário foram realizados cursilhos masculinos até o ano de 1974. Em Toledo, os cursilhos masculinos e femininos eram sediados na Casa de Formação de Líderes (Funet), entre os anos de 1972 a 1974. No ano de 1975 o encontro aconteceu no Seminário Cristo Rei, de Toledo.

Nos primeiros anos, a coordenação do MCC estava em Cascavel, onde também funcionava a Escola de Formação. Logo, foi fundada uma Escola para Dirigentes em Toledo que funcionava semanalmente no salão da Catedral. Inicialmente o cursilho era oferecido apenas aos homens, sendo que as esposas dos cursilhistas apenas poderiam participar do movimento dois anos após, desde que o marido perseverasse.

Em meados da década de 1970 foi desativado o colégio de Quatro Pontes, que era administrado por irmãs religiosas. O Movimento assumiu a casa, reformou-a e a adaptou para os encontros, passando a ser a Casa dos Cursilhos entre os anos de 1975 a 1982. A partir desta data, a Diocese decidiu transformar a casa em Seminário, hoje Seminário São Cura d’Ars. O MCC passou a realizar os encontros na Casa de Formação de Palotina, no Santuário Nossa Senhora da Salette (1982 a 1985). A partir de 1986 os Cursilhos passaram a serem realizados no Instituto João Paulo II, hoje Centro de Formação São João Paulo II, na cidade de Toledo (1986-2017). No segundo semestre do ano de 2017, os Cursilhos retornaram à Casa de Formação de Palotina, no Santuário Nossa Senhora da Salette.

Durante os 50 anos de Cursilho da Diocese de Toledo, estiveram à frente da coordenação diocesana, pela ordem cronológica: Mário Ferraz, Albino Corazza Neto, Antonio Welter, Erol Campos, Guiomar Mário Pizzatto, Ademir Cassol, Elizeu Spagnol, Evaldo Martins, Alberto Hirata, Altamir S. da Silva, Nilton Gregório, Marta Schumacher, Tania Curioletti, Luciane Stralioti e atualmente Alexandre Kant. Os assessores eclesiásticos diocesanos foram o Frei Angélico, Pe. Pedro Reginatto, Pe. Raulino Cavaglieri, Frei Vilson Lagni, Frei Levi Jones Botke e atualmente o Pe. Luiz Carlos Franzener.

No ano de 1971, D. Armando Cirio, então bispo diocesano, motivava o clero para que o “novo jeito de ser igreja” fosse implementado. O MCC foi um dos primeiros movimentos de Igreja que preparava agentes leigos para a Ação Evangelizadora. Para isso oferecia formação e orientava a espiritualidade. Visando atender a necessidade de formação dos Cursilhistas, eram realizados encontros denominados “Cursilhões”, Cursos Básicos e Cursos Pedagógicos. Para motivar a espiritualidade foram promovidos inúmeros retiros entre outros encontros.

Atuação do MCC na Diocese

O MCC, desde sua implantação até agora, realizou na Diocese de Toledo 186 cursilhos adultos, além de 24 cursilhos de jovens e 16 cursilhos no Centro de Apoio, Reabilitação e Terapia ao Dependente Químico (CARTA), em Palotina, centro que foi iniciado e administrado pelo próprio movimento.

Presente em todos os Decanatos da Diocese, o MCC registra cerca de 12.850 pessoas que realizaram o cursilho durante três dias, sendo que leigos de todas as paróquias da Diocese já participaram do Movimento.

Neste período jubilar, sob as luzes do Santo Espírito, renova-se o compromisso evangélico e missionário de todos os membros do Movimento de Cursilhos. Decolores! Viva a Vida!

A todos que fizeram e fazem parte dessa história, os cumprimentos da Diocese de Toledo.