A palavra coroinha vem de coro (coral). O coro era o local na igreja onde estavam localizados os cantores e instrumentalistas e todos aqueles que tinham uma participação ativa na celebração. Ali ficavam os chamados “meninos do coro” que com o tempo passaram a desenvolver atividades litúrgicas, além do canto.

Quando se rezavam as vésperas (oração da tarde na Igreja), esses meninos recitavam as orações e acompanhavam o sacerdote nas funções litúrgicas (cantar, servir o altar). Os “meninos do coro” aproveitavam um pouco do tempo para aprender a ler e escrever com os padres, numa época em que ainda não havia acesso às escolas. Aprendiam também música, para poder acompanhar os cantos. Quando a missa era rezada em latim, o povo não respondia as orações, apenas o coroinha é que recitava as respostas.

Com o tempo, as funções na Liturgia mudaram e o ministério do coroinha também evoluiu e hoje ele seve o altar, canta, acompanha o celebrante, reza, participa. O bom coroinha é aquele que exerce o serviço no altar com dedicação e piedade, sendo conhecedor de tudo que envolve o seu ministério.

Atualmente, meninos e meninas desempenham esta função e são convidados a dar testemunho de vida em sua casa, na rua, na escola, com os amigos, enfim em todos os lugares onde se encontram.

Além dos coroinhas, existem também os acólitos, aqueles que, mais velhos, já são responsáveis por elementos mais exigentes da Sagrada Liturgia.

Na Diocese de Toledo a participação de meninos e meninas como coroinhas e acólitos é cada vez maior. Atualmente são 613 coroinhas e 116 acólitos distribuídos em 26 das nossas 31 paróquias. Em conjunto com a Pastoral Vocacional, nossa Diocese está estruturando um trabalho próprio de acompanhamento para nossos queridos coroinhas e acólitos. Entendemos que esta experiência de serviço junto ao altar também é momento fecundo do despertar vocacional. Rezemos pela perseverança de nossas crianças e adolescentes.

Fotos: Oficina da Foto e Regiane Zanutto