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Começam os encaminhamentos da Assembleia Diocesana

Já estão em andamento os trabalhos preparativos da Assembleia Geral da Diocese de Toledo. A coordenação é feita pela Ação Evangelizadora. Para isso, as lideranças nas Paróquias recebem um documento contendo três questões-chaves que devem balizar a reflexão em vista da formulação do novo Plano Diocesano da Ação Evangelizadora.

A Assembleia para esta finalidade está agendada para o dia 3 de novembro, no Instituto João Paulo II. No entanto, ainda em setembro deverão ser entregues as respostas por escrito e apresentadas aos participantes das reuniões do Conselho Diocesano de Pastoral nos Decanatos. Isso facilitará os encaminhamentos, sobretudo de compilação das propostas. Desta maneira, todas as paróquias enviarão suas contribuições para o planejamento pastoral diocesano.

As perguntas que as lideranças passam a responder referem-se a uma breve avaliação dos últimos quatros do Plano Diocesano da Ação Evangelizadora, devendo ser apontados os avanços percebidos, lacunas e expectativas que ainda restam. Está incluso um questionamento a respeito das novas Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE 2019-2023), que apresentam quatro pilares (Palavra, Pão, Caridade e Ação Missionária) para a sustentação das comunidades eclesiais missionárias (Igreja-casa).

Para completar, a assessoria da Ação Evangelizadora orienta uma consulta às (DGAE 2019-2023) visando sugerir atividades que poderiam ser assumidas como prioritárias nos próximos anos pela Diocese de Toledo. No entanto, para isso, devem ser levados em conta os encaminhamentos práticos constantes no Capítulo 4 das Diretrizes que tratam do tema “a Igreja em missão”.

A QUESTÃO URBANA E A MISSÃO

A Igreja no Brasil propõe a reflexão sobre o contexto urbano brasileiro e seus desafios na evangelização. A Conferência de Aparecida tratou do assunto em 2007, assim como a Assembleia Geral da Diocese de Toledo em 2014. Na época já se apontava para a promoção da Pastoral Urbana e da missão.

O contexto urbano pode ser interpretado como impessoal em muitos momentos. Esse é, portanto, o lugar de presença do Evangelho, dos cristãos que devem espelhar para essa realidade a fraternidade, a afetividade, a solidariedade.

Mais que isso, a questão missionária no ambiente urbano pede um olhar mais atento às realidades. Sob o aspecto das pastorais sociais, trata-se de observar em volta das casas, nas ruas do bairro e nos centros urbanos onde estão os pobres e o que pode ser feito por eles. No campo da iniciação à vida cristã, perceber as transformações culturais e sociais que influenciam na atração a Cristo e como pode ser feito esse “novo” chamado ou convite a uma experiência na comunidade de fé.

A setorização das paróquias em unidades menores que permitam a proximidade e um serviço mais eficaz é outro aspecto que pode ganhar mais presença nos planos pastorais.

Cabe lembrar que é necessário prever nesse campo de atuação missionária como acontece a interconexão entre área urbana e suburbana (periferias) e como se relacionam. Perceber se existe a cultura do encontro e de que maneira a comunidade de fé contribui para estimular esses espaços é outro ponto a ser observado nesta reflexão. É na comunidade de fé como uma casa, um lar, que se apoiam as principais características da missionariedade: hospitalidade, acolhida, partilha, comunhão de mesa e atenção aos excluídos. A partir dos estudos que acontecem nos próximos meses, as comunidades paroquiais da Diocese de Toledo saberão dar suas respostas e certamente terão em seu bojo a realidade local, o que deve enriquecer o nível de propostas e sugestões para o estabelecimento de prioridades do plano diocesano.